28 junho 2007

Ondas de Contos

Pelo segundo ano consecutivo:

... epílogo de mais um ano de trabalho na promoção e formação para contadores,

com base no projecto "Histórias de Ida e Volta".

Programa "Ondas de Contos II"

21 junho 2007

o que me faz cativa

A música é para as cidades...
... o que o perfume é para as pessoas,
... completa a apresentação, seduz e envolve.
Uma presença invisível, intangível,
que torna os lugares e os momentos inesquecíveis.
Enquanto captava esta última foto ouvia Pachelbel (em andamento allegro).
Hipnótico!

17 junho 2007

música medieval

Adorava poder conhecer Trás-os-Montes e ainda por cima, ao som de música medieval no...
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«VI Festival de Música Medieval em Carrazeda de Ansiães, durante a 1ª quinzena de Julho.
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A vila de Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, vai transformar-se na primeira quinzena de Julho num grande palco da música medieval onde se farão escutar grupos como La Batalla ou o Ensemble Amadis.
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"O Festival nasceu da reflexão sobre a ocupação humana nesta região, procurando também divulgar o seu riquíssimo património arquitectónico e arqueológico", afirmou. Neste sentido, "há um especial enfoque nos autores galego-portugueses e também nas tradições sefardita e árabe", disse. Este ano, a tradição sefardita - dos judeus expulsos da Península Ibérica que cantam em ladino e se espalharam pela Europa - é representada pelo Ensemble Amadis. "Trata-se de um grupo de primeiríssimo plano, que actua nas melhores salas europeias", sublinhou o músico. A sua directora, Catherine Jousselin, "tem pesquisado em várias partes da Europa esta tradição que se tem transmitido de forma oral".
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"O Festival abre dia 7 de Julho na Igreja de Parambos com o Media Vox Ensemble, que apresentará o hino em canto gregoriano "Ave Sponsa et Mater". Este grupo foi formado em 2004 tendo como objectivo o estudo e interpretação da música sacra medieval.
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O Ensemble Amadis, de França, actua pela primeira vez em Portugal, dia 14 de Julho, no âmbito deste VI Festival de Música Medieval que acontecerá em três igrejas do concelho e no Centro Cívico de Ansiães. "Os primeiros festivais aconteceram no Castelo de Ansiães que, por estar em obras de recuperação, não pode acolher-nos, daí espalharmo-nos pelo concelho", disse à Lusa o seu director artístico, Pedro Caldeira Cabral . .
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Segundo o mesmo, "os elevados padrões de qualidade pelos quais se pauta o festival", levam "gente de longe a vir e instalar-se para usufruir da música antiga". Assim, dia 08, na Igreja de Zedes, apresenta-se o grupo "Amar contra o silêncio", sob a direcção de Tiago Costa Freire. O grupo apresentará o programa "O que me queres amor?", que é constituído pela lírica profana dos trovadores dos séculos XIII e XIV. Entre os autores que serão cantados refira-se o Rei D. Dinis, Martim Codax ou Airas Nunes.
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Um dos "pontos altos" do festival é actuação, dia 14, na igreja de Pombal de Ansiães, do Ensemble Amadis que "traz uma leitura nova de parte do legado poético-musical da tradição sefardita, centrado na temática amorosa". O grupo francês apresentará "Cantos de la vida". O agrupamento de Pedro Caldeira Cabral, La Batalla, encerra o Festival no Centro Cívico de Ansiães. Além de Caldeira Cabral (arrabil, cítola, guitarra latina, flautas e charambela) constituem o La Batalla, a soprano Maria Repas Gonçalves (adufe e tambor), a contralto Suzana Diniz Moody (viola de arco e tambor), o barítono Fernando Marques Gomes, Rita Caldeira Cabral (atabales, trancanholas, adufe e darbuka), Joaquim António Silva (alaúde, e gaitas de foles), José Pedro Caiado (flautas e gaitas de fole) e João Nuno Represas (derbuka, adufe, címbalos, pandeiro e tambor). O grupo irá apresentar "O espelho do amor" que reúne a produção poético-musical trovadoresca do século XII ao XIV

(Fonte: Lusa/SIC)
Comentários sobre o grupo La Batalla
Discografia sobre Ensemble Amadis
Sinopse sobre Media Vox Ensemble

'bora lá dancar!

"The Evolution of Dance" pelo comediante Judson Laipply

Uma rápida retrospectiva da dança pop ocidental. Ainda bem que ele também não dança a enervante "Macarena" LOL. Mas o Billy Idol ficou maltratado, o Prince não apareceu nem a breakdance.
Mais um jogo divertido de identificação de músicas e épocas. Enjoy!

15 junho 2007

lição do carvão

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no soalho da casa. O seu pai, que se dirigia para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, acompanha-o desconfiado. Antes que o seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito o que fez comigo. Desejo tudo de mal para ele. Só me apetece matá-lo!
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O seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca humilhou-me na frente dos meus amigos. Não quero que isso volte a acontecer! Gostaria que ele ficasse doente, sem poder ir à escola.
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O pai escuta tudo sem dizer nada enquanto caminha até um abrigo onde tem guardado um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino acompanhou-o, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai propõe-lhe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está a secar no estendal é o teu amigo Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento teu, endereçado a ele. Quero que mandes todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
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O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O estendal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
Passou-se uma hora e o menino terminou a tarefa. O pai, que espreitava tudo de longe, aproximou-se do menino e perguntou-lhe:- Filho como te sentes agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira e, carinhosamente, diz-lhe:
- Vem comigo até o meu quarto, quero mostrar-te uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado em frente de um grande espelho onde pode ver o todo seu corpo. Que susto! Só se conseguia ver os seus dentes e os olhinhos. O pai, então, diz-lhe ternamente:
- Filho, viste que a camisa quase não se sujou; mas, olha só para ti. O mal que desejamos aos outros é como o que te aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com os nossos pensamentos, a borra, os resíduos, ficam sempre em nós mesmos.
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Autor desconhecido
Este conto é dedicado a quem se esconde no anonimato, aos bufos e demais criaturas com personalidade passiva-agressiva.

11 junho 2007

genial

"O grande livro dos retratos de animais"
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Trouxe este livro da biblioteca e não consigo largá-lo! Constitui uma galeria de arte muito particular: cerca de 27 retratos de grandes mestres da pintura do passado (Vermeer, Leonardo da Vinci, Piero de La Francesca, Dürer, Rembrandt, etc.) são rigorosamente recriados por Svjetlan Junakovic com refinado humor e inteligência, num misto entre realidade e fantasia, resultando num jogo fascinante que incentiva o gosto pela pintura e pela arte em geral.

Retirei todos os meus livros de arte das estantes e tenho-os espalhados pela sala. O exercício de identificação dos personagens é apaixonante.

SvjetLan Junakovic nasceu na Croácia, em 1961, e formou-se na Academy of Fino Arts Brera, em Milão. Trabalha como pintor, ilustrador e escultor na sua cidade natal, lecciona ilustração na Academia de Belas Artes de Zagreb, Croácia, e na escola internacional de Sarmede, Itália.
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Entre os inúmeros prémios que recebeu pelo seu trabalho destacam-se o Prémio Nacional de Ilustração da Croácia por seis vezes, o certificado de Honrado IBBY de New Delhi em 1998 e o prémio da Bienal de Bratislava em 2001. As ilustrações de Svjetlan Junakovic têm sido frequentemente seleccionadas para mostras internacionais como a Exposição dos Ilustradores da Feira do Livro Infantil de Bolonha e a Ilustrarte Bienal Internacional de Ilustração para a Infância do Barreiro.

09 junho 2007

burnt out...


... material altamente projectivo... ;-)

08 junho 2007

para ser grande


Sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes
Assim em cada lago a Lua toda
Brilha, porque alta vive.

Ricardo Reis (Fernando Pessoa)

07 junho 2007

porque na amizade...

“Porque na amizade todos os pensamentos, todos os desejos,
todos os sonhos nascem sem palavras e partilham-se numa alegria de silêncio.

E quando tiverdes que vos separar do vosso amigo não vos preocupeis
porque aquilo que mais amais nele, fica ainda mais claro na sua ausência.” Khalil Gibram

04 junho 2007

click III

Na continuação do tema
"Vivendo na Montra"
...!