Tim Noble e Sue Webster são um casal de artistas com sede em Londres. Estão associados com a geração de artistas pós-YBA da qual emergiram após a Young British Artists dos anos 90s. As suas peças já foram apresentadas em várias exposições de Arte Contemporânea na Royal Academy (Apocalypse: Beauty and Horror in Contemporary Art, em 2000) e fazem parte da colecção Charles Saatchi. Os seus trabalhos são peculiares e o material que utilizam é vernacular (à semelhança do medium utilizado por Rauschenberg). A partir de um monte de objectos classificáveis como “lixo”, recolhido nas ruas de Londres, eles produzem obras inéditas. Os objectos são amontoados e, quando vistos com a devida iluminação, usando um foco de luz, o efeito projectado pela sua sombra é surpreendente. O lixo ganha forma e identidade, o resultado simplesmente inesperado.
Falling Apart, 2001
Mixed media
Variable dimensions
Mixed media
Variable dimensions
He and She (He, sem projecção, sob luz ambiente)
Mixed media
Variable dimensions
Num dos seus melhores trabalhos Dirty White Trash, 1998, surgem duas pessoas relaxando, um encostado no outro, sendo que uma sombra aparenta estar a fumar e a outra a beber champanhe. O contraste entre a pilha do lixo e a sombra das duas pessoas, aumenta o sentido deste trabalho. É possível encontrar várias mensagens, de acordo com o ponto de vista: 1)Enquanto as pessoas, despreocupadamente, desfrutam a vida, os lixos vão-se acumulando; 2)Mesmo no lixo é possível encontrar um momentos de paz; 3)A arte está presente em todo lugar depende dos olhos de quem a vê. As duas aves posicionadas em frente à pilha de lixo reforçam a ideia de lixeira.
Dirty White Trash (with Gulls), 1998
Garbage, seagulls, light-projector
Variable dimensions
Em nota de conclusão, aqui fica ainda uma entrevista recente que concederam à revista Kopenhagen
Sem comentários:
Enviar um comentário