15 de Outubro, dia de união para todos os blogues que queiram promover a protecção do Meio Ambiente. Cada um é convidado a escrever sobre o que entender, conforme a sua sensibilidade e interesses, desde que se enquadre no tema AMBIENTE. Respondendo ao desafio Blog Action Day, do aqui coloco uma definição, a partir de um trabalho de investigação que desenvolvi. 
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«1.1.2 – Conceito de Ambiente
Várias têm sido as definições avançadas por diferentes autores e organizações, assim, consideramos interessante apresentar, à partida, uma definição que reúne até à data consenso geral:
«Ambiente é o conjunto de sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações; dos factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou indirecto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de vida do Homem». Lei de Bases do Ambiente (1987)
Desta definição resultam, de imediato, duas concepções sobre o Ambiente: o primeiro denominado "natural", a que estão associadas ideias de prevenção e de conservação, por exemplo: reservas de vida selvagem, jardins botânicos e centros rurais de observação; o segundo, oposto ao primeiro, conhecido como ambiente urbano, associado às representações do planeamento, da construção, de espaços verdes, de bairros degradados, de itinerários de interpretação urbana, ou de recuperação de bairros.
Actualmente, uma abordagem ao conceito de ambiente transcende os aspectos de prevenção, conservação, intervenção e planeamento, passando a incluir preocupações sobre os efeitos da globalização da economia na sustentabilidade dos recursos naturais (ao nível local e global) e, na dignidade da condição Humana, pelo combate à pobreza.
Na declaração de Joanesburgo (2002), Parágrafo 18, podemos ler: «o novo objectivo desta cimeira que se foca na indivisibilidade da dignidade humana e que deverá ser atingido mediante a tomada de decisões com metas a cumprir e parcerias a estabelecer de modo a acelerar o acesso a elementos básicos como água potável, saneamento, alojamento adequado, energia, cuidados médicos, comida, segurança e protecção da biodiversidade. Trabalharemos juntos no acesso a recursos financeiros provenientes da abertura dos mercados, asseguraremos a capacidade de construção, usaremos as tecnologias modernas para assegurar o desenvolvimento e certificar-nos-emos da existência de tecnologias, recursos humanos, educação e instrução de modo a banirmos o subdesenvolvimento» (Schmidt, 2002, pp.35-36).»
Várias têm sido as definições avançadas por diferentes autores e organizações, assim, consideramos interessante apresentar, à partida, uma definição que reúne até à data consenso geral:
«Ambiente é o conjunto de sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações; dos factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou indirecto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de vida do Homem». Lei de Bases do Ambiente (1987)
Desta definição resultam, de imediato, duas concepções sobre o Ambiente: o primeiro denominado "natural", a que estão associadas ideias de prevenção e de conservação, por exemplo: reservas de vida selvagem, jardins botânicos e centros rurais de observação; o segundo, oposto ao primeiro, conhecido como ambiente urbano, associado às representações do planeamento, da construção, de espaços verdes, de bairros degradados, de itinerários de interpretação urbana, ou de recuperação de bairros.
Actualmente, uma abordagem ao conceito de ambiente transcende os aspectos de prevenção, conservação, intervenção e planeamento, passando a incluir preocupações sobre os efeitos da globalização da economia na sustentabilidade dos recursos naturais (ao nível local e global) e, na dignidade da condição Humana, pelo combate à pobreza.
Na declaração de Joanesburgo (2002), Parágrafo 18, podemos ler: «o novo objectivo desta cimeira que se foca na indivisibilidade da dignidade humana e que deverá ser atingido mediante a tomada de decisões com metas a cumprir e parcerias a estabelecer de modo a acelerar o acesso a elementos básicos como água potável, saneamento, alojamento adequado, energia, cuidados médicos, comida, segurança e protecção da biodiversidade. Trabalharemos juntos no acesso a recursos financeiros provenientes da abertura dos mercados, asseguraremos a capacidade de construção, usaremos as tecnologias modernas para assegurar o desenvolvimento e certificar-nos-emos da existência de tecnologias, recursos humanos, educação e instrução de modo a banirmos o subdesenvolvimento» (Schmidt, 2002, pp.35-36).»
(Guerreiro, A.A. (2002). "Concepções Ambientais de Crianças do Ensino Básico”,
Monografia, ISPA, Lisboa.)
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3 comentários:
Olá, Guerreiro A.A.
Já pensaste em editar esta tua monografia?! Pelo que dá para ver neste excerto olha que podia ser muito interessante!
Bjs
Já te disse que tens de promover a tua arte... E por falar nisso temos de voltar à exposição! :-)
Vou tratar disso.
Obrigada pelo elogio.
Bjs
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