29 outubro 2007

maldade legitimada como expressão artística?

Por e-mail foi informada sobre uma exposição ultrajante, que me deixou enojada e infeliz.

Em agosto deste ano, Guillermo Habacuc Vargas criou uma instalação intitulada "Exposición N° 1", uma mostra realizada na Galeria Códice, localizada em Manágua, capital da Nicarágua.

Ao som do hino sandinista tocado ao contrário, os visitantes deparavam-se, à entrada da exposição, com uma frase na parede ("eres lo que lees") cujas letras eram formadas por comida de cão, em biscoito. Um defumador colocado no chão queimava marijuana e crack... e preso a um canto da sala estava um cão faminto e doente que foi deixado morrer, entregue aos seus ferimentos, à fome e à sede...

Algumas notícias sobre este atentado à sanidade mental:

Chocado o suficiente? Ainda há mais:
Este ser (des)humano foi, imagine-se, o 'artista' escolhido para representar o seu país na 'Bienal Centro Americana Honduras 2008'!

Existe uma petição onde é pedido que ele não receba este prémio:

Este mundo está louco! Este criminoso e a galeria cumplice têm que sofrer represálias sérias, no mínimo.

Pessoalmente pouco me importa se este sujeito enumera valores e comportamentos sociais mais ou menos corretos na sociedade! Pois quem se assume como autor de semelhante instalação, social e moralmente não tem autoridade para criticar nada. A arte não justifica a prática de atrocidades. Aqui incluo a tauromaquia, também.

Para quem conseguir ver as imagens da exposição:

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